“Jerry Thomas é o papa da coquetelaria. Em 1860, ele foi o primeiro bartender a publicar um Bartenders’ Guide, receitas, bebidas populares, não só criações, mas ele deixou tudo impresso, então quando se fala em Jerry Thomas, pensamos em Whisky Sour, Old Fashioned, e tudo isso já está nos guias dele de 1800 e bolinha e já eram misturas populares. Tanto que na descrição está escrito assim “mistura popular americana feita a partir do whisky, limão, açúcar”. Ele não diz quando foi criado nem que é dele, mas foi o cara quem colocou no papel.

Ele tinha um bar em New Orleans, Estados Unidos, era um monstro e já fazia umas performances, tem umas fotos e ilustrações antigas que o deixaram famoso, por flambar, passando whisky, rum e especiarias flambados de um copo para o outro.

Uns caras fanáticos por ele começaram esse projeto que eram basicamente palestras e depois criaram um Speakeasy, um bar onde você não entra de cara. Tem que acessar a internet, pegar uma senha, quando chega tem que tocar a campainha, falar a senha e contar onde você a pegou, mas já é tão famoso que quando você chega lá, está cheio de gente e já vira festa na entrada. E quando você entra no bar é realmente muito especial, um dos sócios é louco por mescal, então tem uma parede inteirinha do chão ao teto só com mescal.

Também fui duas vezes neste, até porque Roma não tem uma cena de coquetelaria especial. Definitivamente o Jerry Thomas é o melhor.”

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