Compartilho neste post minhas dicas de viagem para Myanmar. Passei duas semanas nesse país fantástico e recomendo a visita enquanto ele ainda é autêntico. O país é seguro, as pessoas são encantadoras, a cultura é apaixonante e a paisagem, surreal.
Nesta viagem conheci Mandalay, Bagan e Yangon e pretendo voltar para visitar outros destinos.
Dicas de viagem para Myanmar
Mala ideal para Myanmar
1. Leve roupas que cubram totalmente joelhos e ombros e blusas não decotadas para visitar os pontos turísticos religiosos. Alguns templos emprestam longyis, mas outros alugam as peças por 3.000 kyats.
2. Coloque um par de chinelos na mala. É obrigatório tirar os sapatos para entrar na área dos templos, mesmo que seja ao ar livre.
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Isso significa caminhar longas distâncias descalços e acabar o dia com pés pretos de sujeira que vão encardir meias, sandálias e sapatos ao ponto de você precisar jogá-los fora. Os chinelos, de borracha preferencialmente, você coloca embaixo do chuveiro e eles estarão pronto para sujar no dia seguinte.
3. Leve lencinhos umedecidos para limpar os pés antes de calçá-los. Separe um pacote inteiro, porque é um templo atrás do outro.
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Como tirar o visto para Myanmar
1. Você pode tirar o visto para Myanmar online, que fica pronto em dois dias no máximo. Eles te enviam uma carta por email que você deve imprimir e apresentar na Imigração quando entrar no país.
2. Caso você não se sinta seguro em fazer sozinho e deseje sair com o visto já do Brasil, recomendo usar nosso parceiro Global Visa, especialistas em vistos no mundo todo. Clique neste link para fazer um orçamento.
Dicas de sobrevivência em Myanmar
1. É bem chatinha a abordagem de alguns vendedores nos templos, principalmente as moças que tentam pintar seu rosto com thanaka. Em troca, pedem que você compre cartões-postais. Elas são bem insistentes, então seja firme.
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2. Se abasteça com bastante água mineral, chapéu e protetor solar para se manter hidratado e protegido contra o calor forte e o clima seco. O corpo agradece.
3. Evite visitar os templos e pagodes nos fins de semana, quando os locais vão em peso fazer suas orações e oferendas.
4. Cuidado, muito cuidado, mas muito cuidado mesmo com a escolha dos lugares onde você fará suas refeições. As noções de higiene no país são nulas e eu não arriscaria uma aventura gastronômica de rua em troca de uma febre tifoide ou infecção intestinal séria.
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Dicas de viagem para Myanmar: Mandalay, a melhor surpresa
1. Uma opção para ver o pôr-do-sol em Mandalay é em um barco no lago onde está a U-bein Bridge. Você e mais dezenas de pessoas, inclusive locais terão essa ideia. Caso seu interesse seja fotografar, visite a ponte ao amanhecer. Serão praticamente você e a ponte.
2. Recomendo contratar um carro com guia para fazer os passeios. No primeiro dia visitei os principais templos e no segundo as oficinas de artesanato. Quem nos levou foi o guia Si Thu, gostei muito dele e você pode contatá-lo pelo Facebook.
3. Sugiro ir de avião de Mandalay a Bagan (aeroporto de NYAUNG U (NYU), o nome da cidade próxima a Bagan. O voo é curto e você economizará desgaste físico e meio dia da sua viagem. Vá de Air Bagan ou Air Myanmar. As aeronaves são ATRs e bem seguras, fique tranquilo. Eu fui de Yadarnapon Airlines e o voo atrasou muito.
Viaje mais: O que fazer em Mandalay: principais templos
Dicas de viagem para Myanmar: Bagan, a cidade dos 10 mil templos
1. Evite de todo custo visitar Bagan a partir de fevereiro a maio. A estiagem estará no ápice, a vegetação seca, faz um calor da louca e haverá muita poeira suspensa. Digo isso porque, para visitar os templos, o ideal é alugar uma scooter elétrica e sair a ermo pelas estradas de chão batido. Portanto, o ideal é visitar Bagan entre outubro e no máximo dos máximos janeiro. Neste período, as chuvas já diminuíram bastante, os templos estão “lavados” das águas pluviais e você não virará croquete de poeira.
2. Em Bagan, contratar um carro com ar condicionado é mais confortável, porém você perderá muito da ligação com o lugar e a paisagem.
3. Assim que desembarcar do avião e chegar ao saguão principal, terá que pagar a taxa arqueológica de 25 mil kyats, o equivalente a 20 dólares. Esteja preparado.Dá para pagar em dólares também.
4. Aconselho a não fazer o tour que te leva para conhecer o mosteiro em Mount Popa, no alto de uma rocha vulcânica. É preciso subir descalço 777 degraus entre mais de 2 mil macacos que podem querer roubar seus óculos, celular ou sacolas. Quando você chega lá em cima, encontra um labirinto sujo de diversos templos e a vista lá de cima não vale o esforço. Insisti e fiz o passeio, mas é super programa mico.
5. O mais legal é ver o mosteiro de longe. Se tiver tempo e vontade de vê-lo, programe-se para almoçar no Mount Popa Resort e contrate um motorista para te levar, esperar e trazê-lo de volta a Bagan. Do terraço do restaurante você avista o mosteiro no topo da rocha.
Dicas de viagem para Myanmar: Yangon, a cidade mais importante do país
1. O trânsito da cidade é caótico. Planeje-se com bastante antecedência para sair do hotel se tiver compromisso com hora marcada, principalmente voos!
2. Visite a Pagoda Shwedagon, a atração mais famosa de Myanmar, durante a semana semana. Em seus dias de folga, aos sábados e domingos, o povo local costumam visitá-lo para orações por ser lugar sagrado. E o templo fica beeeem cheio.
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